E tudo que um contador de histórias procura é uma boa história para ser repassada, trabalhada, adaptada ou relembrada. Eu faço isso através dos quadrinhos. Poderia ser pelo cinema, pela literatura ou pela fotografia, não importa; o importante é registrá-la para que não se perca no tempo.
O poder da narrativa aproxima as pessoas dos personagens dos contos ou, no caso, da cidade que é o pano de fundo de todas as histórias. Atualmente, este poder possui outro nome: storytelling. Storytelling é uma forma envolvente, relevante e fluida de contar uma história, resultando em uma aproximação emocional entre as partes (neste caso, cidade e cidadão). Mas acho que o principal poder que a contação de histórias proporciona é a inspiração. Escrevi, desenhei e colori estes quadrinhos com o propósito de inspirar os leitores para que eles atentem ao fato de que suas cidades possuem um riquíssimo acervo histórico. Muitas vezes, infelizmente, o acervo é apenas oral e morre com o tempo.
E qual seria o personagem mais misterioso do município de Farroupilha? Quem conhece as lendas e mitos que habitam o imaginário da cidade sabe que se trata da boneca do museu. Afinal, se uma boneca caminha pelo museu à noite, ela merece uma história só pra ela, não acha?
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